Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Uma estratégia de prevenção das DST/aids com jovens freqüentadores de bailes funk do município de Petrópolis, no Rio de Janeiro, e uma experiência de descentralização das ações de eliminação da hanseníase em Aracaju (SE). Esses são exemplos dos 21 trabalhos que concorrem à premiação da 5ª Mostra Nacional de Experiências Bem-sucedidas em Epidemologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi).

As experiências são apresentadas durante a mostra que reúne profissionais de saúde nacionais e internacionais e mostram o potencial da saúde pública brasileira. "São ações já realizadas, e essa é a grande vantagem: mostrar para outros municípios e estados que com os instrumentos atualmente disponíveis podemos acrescentar muita qualidade ao que está sendo realizado", afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Os trabalhos foram desenvolvidos no Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país e selecionados por demonstrarem inovação e impacto – além de poderem ser reproduzidos. Essa edição da mostra teve 334 inscritos dos quais 21 foram selecionados e sete serão premiados com R$ 30 mil. O valor vai para a secretaria municipal ou estadual de saúde onde a experiência é desenvolvida.

"Esses mais de 300 trabalhos demonstram que, com a construção do SUS, temos os sistemas locais elaborando suas propostas, atuando nas doenças que ainda tem um peso na população, como tuberculose e hanseníase de uma maneira bastante satisfatória", observou Jarbas Barbosa.

No último dia da mostra, que começou no último sábado (4) e termina amanhã (6), serão entregues também prêmios para as melhores investigações de surtos de doenças. O prêmio Carlos Chagas será entregue a melhor investigação de surtos – feita por técnicos de secretarias estaduais e municipais.

Já o Adolfo Lutz/Vital Brasil será concedido à melhor investigação sobre o tema – realizada por integrantes da equipe do Ministério da Saúde.

A Expoepi é realizada pelo Ministério da Saúde.