Lupi Martins
Repórter da Agência Brasil
Porto Alegre - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse que espera, até o fim do governo, estar com mil Pontos de Cultura implantados em todo o país. "Nós já temos entre 250 e 300 pontos de cultura instalados e acabamos de fazer a escolha de mais 300 pontos. A informação foi dada pelo ministro ao abrir a 5ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, na última semana.
Gil destacou que hoje (3), na primeira visita que o presidente Lula terá a oportunidade de fazer a um Ponto de Cultura, em Heliópolis, na periferia de São Paulo, ele "irá conhecer um trabalho de significativa importância e como a cultura pode ser usada para auxiliar, especialmente, os jovens de comunidades de risco".
Disse que, assim como esse Ponto de Cultura de Heliópolis, outros estão sendo implantados na periferia do Rio de Janeiro, Recife e Salvador. "Essa região que o presidente Lula vai visitar abrange mais de um milhão de habitantes É uma região carente, onde a capacidade integradora da cultura pode ser usada junto a esses jovens em situação de risco como um fator extraordinário no sentido de incorporar a cultura aos trabalhos da educação e do esporte".
De acordo com o ministro, o programa Pontos de Cultura está sendo estendido ao exterior. "Estamos criando quatro Pontos de Cultura nos Estados Unidos - em Miami, São Francisco, Boston e Nova Iorque. Já há também Pontos de Cultura na França, no Japão e na Alemanha. Na próxima Copa, teremos instalados na Alemanha, pelo menos três Pontos de Cultura, com toda a estrutura, computadores e capacidade tecnológica".
Gil explica que "Esses pontos terão sítios multimídia,computadores, conectados via internet com toda a capacidades tecnológica fornecidas pelo Ministério das Comunicações. Colaboram também o Ministério da Educação, com um processo pedagógico, e do Trabalho, por meio do Primeiro Emprego. Serão, pelo menos, 30 mil agentes culturais em todos os estados do Brasil, capacitados por esse programa do Ministério do Trabalho. Portanto, não é só um programa do Ministério da Cultura, mas de todo o governo brasileiro".