Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio – O superintendente da Polícia Federal no Rio, Roberto Prel, disse hoje que a Polícia Federal terá que mudar a localização de seus cofres, depois do roubo de mais de R$ 2 milhões, guardados na Delegacia Federal de Repressão a Entorpecentes do Rio (DRE). O dinheiro havia sido apreendido na Operação Caravelas, que desarticulou, na semana passada, uma das maiores quadrilhas brasileiras de tráfico internacional de drogas.
Segundo ele, depois da divulgação do local do roubo pela imprensa, existe o temor de que aconteçam novos roubos à Superintendência do Rio. "Agora todo mundo já sabe quantos cofres tem aqui. Na verdade, não deveriam nem ter feito o croqui (desenho) dos cofres. A gente vai ter que mudar toda a estrutura da DRE", lamentou Prel.
Hoje, peritos da Polícia Federal de Brasília analisaram o local do roubo, um cofre localizado dentro da Delegacia Federal de Repressão a Entorpecentes. As investigações estão sendo coordenadas, desde ontem à tarde, pelo superintendente da Polícia Federal em Brasília, Daniel Sampaio.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) informou, em nota à imprensa, que "as investigações sobre o sumiço dos R$2 milhões serão concluídas com êxito". A entidade também elogiou o afastamento dos 60 agentes e delegados da Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Rio e das duas equipes que estavam de plantão na Superintendência do Rio no final de semana.