Alessandra Bastos
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O empresário Enivaldo Quadrado, sócio da corretora de valores Bônus Banval, negou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios que tenha feito remessas de dinheiro para o exterior, contradizendo assim o depoimento do doleiro Antonio Oliveira Claramunt, conhecido como Toninho da Barcelona. Ele apenas reafirmou o já havia dito à Polícia Federal no dia 26, sem acrescentar novos dados.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que vai pedir a quebra de sigilo bancário das duas empresas. Para ACM Neto (PFL-BA), "A Bônus fez operações internas e no exterior para lavar dinheiro", que seria utilizado, segundo ele, no esquema de Marcos Valério para repassar dinheiro ao PT.
A corretora seria uma das responsáveis pelo repasse de recursos das contas de Marcos Valério a parlamentares. O empresário entregou "extratos de conta corrente da movimentação da corretora, esclarecendo toda a mentira que foi dita por Toninho da Barcelona".
Toninho da Barcelona afirmou na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios que Marcos Valério usava a Bônus para mandar dinheiro para o exterior. De acordo com a polícia, por enquanto, não há indícios de remessas para o exterior.