Keite Camacho
Repórter da Agência Brasil
Brasília – "Esse resultado, que ainda é muito tímido para as nossas necessidades, foi possível porque o próprio crédito acabou ajudando", avalia o economista Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Miguel de Oliveira comentava o crescimento de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todas as riquezas produzidas no país.
O economista constatou que o crédito vem crescendo fortemente, o que possibilitou um volume maior de vendas na indústria. "O crescimento da indústria surpreendeu positivamente e foi possível somente por conta do crédito que foi instituído no país. Isso possibilitou a venda de produtos. Já os setores de serviços e agropecuária ficaram muito abaixo do que se esperava em termos de crescimento", considerou.
Entre todos os segmentos, Oliveira diz que a indústria foi o destaque. "Ela cresceu no primeiro semestre 4,4%. Isso foi possível pelo crédito e pela queda do dólar, que acabou contribuindo para uma queda do endividamento das empresas, que passaram a produzir mais", disse.