Brasília – A Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais (Aafit/MG) divulgou nota oficial em que diz que recebeu com "supresa" a decisão do Supremo Tribunal Federal de conceder habeas corpus ao fazendeiro Norberto Mânico, acusado de ser o mandante do crime que executou três auditores fiscais e um motorista em janeiro de 2004, próximo ao município de Unaí (MG).
No texto, o presidente em exercício da José Augusto de Paula Freitas afirma que a decisão é preocupante e que os auditores fiscais do trabalho (AFTs) ficam apreensivos com a possibilidade de impunidade dos acusados.
"A demora na realização do julgamento possibilita decisões como esta. Não é o caso de contestar decisão judicial, pois a Justiça tem que ser seguida, mas temos todo o direito de ficar indignados. Nossos colegas estão mortos, pouca coisa mudou para os AFTs desde o crime e agora os mandantes estão soltos. Não é uma situação confortável", diz ele.