Área social terá 67,7% dos gastos não-obrigatórios do Orçamento de 2006

31/08/2005 - 19h05

Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil

Brasília – As políticas sociais terão prioridade no orçamento do governo federal para o próximo ano, segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Entre os gastos que não são obrigatórios, a previsão do Orçamento é gastar a maior parte em políticas sociais: 67,7%.

O projeto de lei para o Orçamento Geral da União de 2006 foi enviado hoje (31) pelo governo federal ao Congresso Nacional. Segundo o ministro, que levou o projeto até os parlamentares, a proposta de Orçamento prevê investimentos de R$ 55,9 bilhões para área social, contra R$ 48,13 bilhões previstos neste ano. A proposta eleva recursos destinados a áreas como educação, saúde, agricultura familiar, saneamento, segurança alimentar entre outras.

O documento prevê uma receita total de R$ 438,5 bilhões, R$ 39,1 bilhões a mais que em 2005. Mas, desde total, apenas R$ 83,45 integram as chamadas despesas discricionárias – dinheiro que o governo pode gastar livremente, de acordo com suas prioridades. O restante destina-se a benefícios da previdência social, gastos com pessoal, juros e outras despesas obrigatórias. "A área social foi muito bem atendida até por determinação do presidente da República, que considera prioritário", afirmou o ministro.