Movimento prepara campanha pelo ''não'' no referendo sobre a proibição da venda de armas

22/08/2005 - 20h40

Rio, 22/8/2005 (Agência Brasil - ABr) - A campanha pelo "não" no referendo do desarmamento, previsto para outubro, também tem adeptos no Rio de Janeiro. O Movimento Pela Valorização da Cultura, do Idioma e das Riquezas do Brasil (MV-Brasil) é uma das entidades que defendem o comércio e o direito do porte de armas para o cidadão comum.

Segundo Wagner Vasconcelos, um dos coordenadores do movimento, o desarmamento não diminuirá a violência no país, já que, segundo ele, as mortes e ferimentos por arma de fogo são provocados por bandidos, e não pelo cidadão comum.

Os bandidos, segundo ele, não serão afetados pela proibição do comércio de armas."Bandido não apresenta porte de arma quando vai assaltar o cidadão. Bandidos não adquirem suas armas legalmente. Essas armas são ilegais", disse Wagner.

Ele explica que o MV-Brasil irá se articular com parlamentares e outros segmentos da sociedade para fortalecer a campanha do "não". Entre as ações previstas pelo movimento estão a distribuição de 500 mil mensagens eletrônicas, o uso de um trio elétrico na cidade, a panfletagem e o corpo-a-corpo com a população.

O objetivo maior do movimento, entretanto, é impedir a realização do referendo. "Vamos tentar juridicamente fazer com que o plebiscito não ocorra porque ele é inconstitucional, por ferir o direito de legítima defesa de todo cidadão brasileiro", disse Wagner.