Luz Para Todos inaugura obras no interior do Espírito Santo

05/08/2005 - 9h20

Brasília - O Programa Luz Para Todos do Governo Federal inaugura amanhã (6) obras de eletrificação que vão beneficiar 2,5 mil pessoas em 501 domicílios rurais do município de Linhares (ES). Com investimento de R$ 2,2 milhões, as obras foram realizadas pela concessionária de energia elétrica Escelsa.

A solenidade de inauguração será às 10 horas, na comunidade remanescente de quilombo Degredo, com a presença do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung. Degredo teve 98 domicílios beneficiados pelo programa.

Também será inaugurado o Centro Comunitário de Produção de Degredo, que tem o objetivo de desenvolver atividades produtivas em comunidades carentes com o uso da energia elétrica. O
projeto foi desenvolvido a partir de uma iniciativa da equipe de Ações Integradas do Ministério de Minas e Energia em parceria com a Associação de Mulheres de Degredo, a Associação de Moradores e de Pescadores, o Instituto Raízes da Terra, a Secretaria Estadual de Agricultura e a Prefeitura de Linhares, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

O Centro Comunitário de Produção, construído pelos próprios moradores de Degredo e equipado com máquinas doadas pelo Pnud e pela Usaid, é composto de três núcleos: Corte e Costura, Apicultura e Artesanato. O projeto inclui, ainda, cursos de capacitação que terão início neste mês, com o objetivo de preparar as comunidades para as novas atividades. Os cursos serão desenvolvidos por uma parceria entre a organização não-governamental Instituto Raízes da Terra e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

"O Centro de Produção leva a Degredo o início do desenvolvimento econômico, da organização social e da geração de renda. Os cursos vão além da capacitação profissional e vão ensinar de corte e costura a ética e regras de boa convivência em sociedade. Planejamos uma duração de mais de um ano de cursos para os moradores de Degredo", explica Iracema de Paula, presidente do Instituto Raízes da Terra.

Com informações do Ministério de Minas e Energia.