''Agenda Mínima'' de empresários inclui redução de impostos

05/08/2005 - 17h49

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A atual proposta do governo federal de reforma tributária foge do propósito defendido por empresários, de "melhoria da eficiência e da qualidade do sistema tributário". A avaliação foi feita por Armando Monteiro, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A reforma tributária é um dos seis pontos da "Agenda Mínima" apresentada hoje (5) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por representantes da CNI, Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Confederação Nacional do Comércio (CNC), Confederação Nacional dos Transportes (CNT), entre outros.

Segundo Monteiro, as mudanças sugeridas pelo governo vão aumentar a carga tributária e prejudicam a competitividade dos produtos, elevando custos das empresas. O ponto elogiado foi a Medida Provisória 252 – a MP do Bem – que desonera investimentos em exportação.

O presidente da CNI defendeu a conversão da MP em lei, com sua ampliação. Monteiro a uniformização do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é cobrado por estado.