Marcela Rebelo
Repórter da Agência Brasil
Brasília, 12/06/2005 (Agência Brasil - ABr) - O delegado da Polícia Federal Luiz Flávio Zampronha ouve, agora de manhã, o advogado Joel Santos Filho, que confessou ter recebido R$ 5.000 para fazer a gravação que deu origem às denúncias de um suposto esquema de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
O advogado de Joel, Hamilton Araújo, disse que seu cliente vai falar toda a verdade. De acordo com o advogado, Joel deve dizer à Polícia Federal que Arthur Washck Neto, um dos donos da Comercial Alvorada de Manufaturados Ltda (Comam), não tem envolvimento com o esquema. Arthur seria amigo de Joel e teria emprestado a ele R$ 5 mil, mas sem saber que este tinha o objetivo de gravar a fita.
Ontem (11) o engenheiro João Carlos Mancuso Vilela foi ouvido pela Polícia Federal. No depoimento, Mancuso disse que recebeu R$ 1 mil para participar da gravação. Depois do depoimento, o engenheiro foi solto.