Sândala Barros
Repórter da Agência Brasil

Macapá (AP) - Um relatório de viagem escrito em 1996 por funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) servio de base para ação ordinária que foi ajuizada perante a Justiça Federal, pedindo o pagamento de idenização por parte da União para agentes de endemias supostamente contaminados por iseticidas aplicadas no combate aos mosquitos transmissores da malária, febre amarela e dengue.

A medida foi proposta pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá. Segundo o secretário geral da entidade, Paulo Antônio Lima, o então superintendente da instituição no estado, Augusto Oliveira, que foi titular da Funasa em 2002, chegou a ser informado sobre as condições de saúde dos agentes.

"Após a investigação do sindicato, encaminhamos documento informando o superintendente sobre o comprometimento da saúde dos funcionários de endemia, mas não recebemos resposta do superintendencia nacional do orgão", disse Lima.

Agora, o sindicato aguarda que, com a ação ajuizada, uma outra perícia seja solicitada pela própria Justiça e Ministério da Saúde e, com isso, os agentes supostamente contaminados possam receber a indenização requerida como ocorreu com os agentes de endemia do estado do Pará.