Jorge Eduardo Machado
Repórter da Agência Brasil
Rio - A Polícia Federal começou a analisar na manhã desta sexta-feira o material apreendido durante a Operação Ajuste Fiscal, que resultou na prisão de 11 auditores envolvidos em fraudes contra a Previdência Social.
O objetivo da verificação dos dados é esclarecer a participação de cada um no esquema, que causou prejuízo ao setor de R$ 1 bilhão. Os policiais ainda deverão realizar outras diligências, já que dois mandados de prisão não foram cumpridos. Estão foragidos Francisco José dos Santos Alves e Paulo José Gonçalves Mattoso. Os 11 presos foram levados para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, na Zona Portuária.
De acordo com o delegado José Mariano, que coordenou a operação, o inquérito aberto pela Previdência no Rio foi muito bem estruturado e contou com dados suficientes para desarticular a quadrilha. A força-tarefa responsável pela operação é composta por cerca de 90 policiais federais e representantes do Ministério Público Federal e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O trabalho começou na madrugada de quinta-feira, e se concentrou em endereços na Barra da Tijuca, Centro, Baixada Fluminense e Niterói.