Redução de gastos gera economia de R$ 454 milhões na Caixa em 2004

04/02/2005 - 17h35

Brasília, 4/2/2005 (Agência Brasil - ABr) - O Programa de Redução de Custos da Caixa Econômica Federal gerou, no ano passado, economia de R$ 454,8 milhões, superando em quase 30% a meta, que era de R$ 350 milhões. De acordo com o gerente Nacional de Racionalização e Eliminação de Desperdícios da Caixa Econômica Federal, Vulpius Bandeira Vargas, como um banco público, a Caixa precisa oferecer melhores taxas a seus clientes. "Para isso, é preciso procurar internamente reduzir os gastos administrativos e eliminar toda a forma de desperdício", afirmou Vargas, em entrevista à Rádio Nacional AM.

Uma lâmpada acesa sem necessidade já é motivo para o Programa de Racionalização de Gastos e Eliminação de Desperdícios (Proged) entrar em ação. A eliminação de desperdícios com energia elétrica gerou 25% de economia. "Graças ao nível de consciência e ao controle feito em relação ao horário, ao volume de energia e ao ar condicionado, que é desligado em determinados horários", explicou.

Com o slogan "A fonte não pode secar", foi feita uma campanha interna para reduzir os gastos com água. "Foram feitos desde consertos de vazamentos a troca de tubulações", contou o gerente. O trabalho conseguiu diminuir em 10% os gastos com água.

Despesas com telefonia, processamento eletrônico de dados, correios e malotes são algumas das áreas onde também se obteve economias. Para isso, foi preciso trabalhar "tanto com questões mais simples, como energia elétrica, água e material de expediente, a projetos mais complexos, como na área de tecnologia", ressaltou Vargas.

Todas as agências da Caixa fazem parte do programa. Outro ponto fundamental foi trabalhar a conscientização dos funcionários, que participam do programa com sugestões. "No ano passado, tivemos mais de 150 sugestões relativas a diversas formas em que as pessoas acreditam que é possível mudar e realizar um trabalho com mais eficiência e com mais economia", lembrou.

Para 2005, a meta é economizar R$ 250 milhões. "Vamos realizar várias campanhas voltadas para o controle do volume de gastos com papel, cartuchos e toner, por exemplo, atividades que são do dia -a -dia das pessoas", adiantou Vargas.