Especialidade geriátrica tem apenas 10 anos no Brasil

27/09/2004 - 11h18

Brasília - Até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ainda é grande a desinformação sobre o idoso e sobre as particularidades do envelhecimento em nosso contexto social.

A Constituição de 1988, no entanto, deixou claras a preocupação e a atenção que devem ser dispensadas ao assunto, quando colocou em seu texto a questão do idoso. Foi o pontapé inicial para a definição da Política Nacional do Idoso, que traçou os direitos desse público e as linhas de ação setorial.

Depois da criação dessa Política, por meio da Lei 8.842, em 4 de janeiro de 1994, é que as instituições de ensino superior passaram a se adaptar, a fim de atender à determinação da Lei, que prevê a existência de cursos de Geriatria e Gerontologia Social nas Faculdades de Medicina no Brasil. Antes, o médico que quisesse se especializar em geriatria precisava estudar na Europa.

Com informações do Núcleo de Pesquisas da Raiobrás e do IBGE