Brasília - Tornar a casa um ambiente mais seguro para idosos e crianças pode ser uma tarefa fácil. "Na verdade, o custo de uma casa considerada mais segura não é maior em relação às outras; a diferença está no projeto arquitetônico e decorativo, que deve ser repensado", destaca a coordenadora da saúde do idoso do Ministério da Saúde, Neidil Espínola da Costa.
Segundo Neidil, é preciso repensar a altura dos armários, a iluminação, a organização dos móveis e a utilização de escadas. Nos quartos, por exemplo, o ideal é que a cama e o colchão não sejam tenham uma altura de aproximadamente 45 centímetros. A cama deve ser larga para que, ao se movimentar, o idoso não caia.
O piso não pode ser escorregadio e é bom evitar o uso de tapetes, principalmente nos corredores. Nas casas com escadas, o Ministério da Saúde recomenda altura máxima de 15 centímtros entre os degraus, piso antiderrapante e sinalização diferenciada no primeiro e último degraus. "É essencial que o corrimão das escadas vá além do último degrau", destaca Neidil.
No banheiro, são recomendadas a instalação de barras de apoio e a adoção de portas largas e, de preferência, não deve haver box, nem tapetes. Os armários e estantes da cozinha devem estar na altura da cintura ou do peito para facilitar o acesso dos idosos aos utensílios. Assim, evita-se que eles subam em escadas para pegar algo e enfrentem o risco de quedas. Os móveis devem ser resistentes para apoio e podem ficar em locais de passagem.
Sofás e cadeiras devem ser mais altos e ter braço de apoio para auxiliar o idoso a se levantar. É preciso um cuidado com os interruptores, que devem estar próximos às portas, em altura mediana.
Com informações do Núcleo de Pesquisas da Radiobrás