Rio, 14/9/2004 (Agência Brasil - ABr) - O secretário de Estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, propôs hoje a criação de uma política nacional de contabilização de reserva de geração energia elétrica, ainda não realizada pelos estados. Segundo ele, o Rio de Janeiro está concluindo um estudo para iniciar o levantamento, apesar da situação do estado ser muito confortável no setor, em relação há cinco anos.

"O Rio importava 60% de energia elétrica de outros estados e, no final deste ano, terá um excedente de 20% em relação ao que se consome. O Rio poderá ser exportador de energia elétrica", afirmou.

Victer participou da abertura do VII Seminário de Geração Distribuída (GD), evento promovido até amanhã (15), pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), no Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

O secretário também defendeu urgência na criação de uma política para o gás natural que, poderá ser precedida por ações concretas e emergenciais para o setor químico e petroquímico. Citou como exemplo dessa necessidade, a indústria ceramista da Bacia de Campos, que prefere comprar a lenha para os fornos, por ser 40% mais barata do que o gás da região, o que implica em desmatamento.