Christiane Peres
Repórter da Agência Brasil
Brasília – "Segundo os técnicos da Organização dos Estados Americanos (OEA), não há a menor possibilidade de uma fraude eleitoral", afirma a deputada federal Maninha (PT-DF). Ela faz parte de uma das comissões de observadores brasileiros que participarão, no próximo domingo, dia 15, do plebiscito que decidirá se o presidente venezuelano Hugo Chávez deve ou não continuar no poder até o fim de seu mandato.
Luciana Genro (sem partido-RS), outra deputada que vai acompanhar as eleições, não nega sua simpatia pelas políticas e reformas adotadas pelo presidente venezuelano, mas diz que, como observadora internacional, sua função é fiscalizar para que o processo ocorra de forma democrática e transparente. "É claro que ninguém é totalmente isento. Quem vai à Venezuela tem sua opinião sobre a questão, mas vamos fazer o melhor possível".
O deputado Pastor Frankembergen (PTB-RR), outro dos observadores, advertiu que de nada adianta o observador ser a favor ou contra o governo da Venezuela. "Nossa ação tem que ser com transparência, então não adianta ter opinião". O deputado não se mostrou favorável ao presidente Hugo Chávez, mas disse "ser pela democracia".
Além deles, entre os parlamentares da Câmara dos Deputados que acompanharão o referendo na Venezuela estão Nilson Mourão (PT-AC), João Alfredo (PT-CE), Francisco Rodrigues (PFL-RR) e João Herrmann (PPS-SP).