Brasília, 12/7/2004 (Agência Brasil - ABr) - O trabalho de redução de danos entre usuários de drogas injetáveis e crack, executado no país pelo Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids) é tema de duas mesas de debate na Conferência Internacional de Aids, que se realiza em Bangkok, na Tailândia.
O diretor do Programa de Aids brasileiro, Alexandre Grangeiro, mostrará quais foram os resultados com o programa que troca seringas e cachimbos, entre pessoas que usam drogas. Além de trocar seringas para que os usuários não se infectem com o HIV, os agentes de saúde também levam preservativos e informações de saúde para essa população.
Hoje no Brasil, são realizados programas de redução de danos em 11 estados, com uma das políticas mais avançadas no mundo. O Programa de aids apoia, hoje no Brasil, 125 projetos, que chegam a 65 mil dependentes.
Número ainda baixo se considerado, as 800 mil pessoas que fazem uso de drogas injetáveis e crack no país. A meta do Ministério da Saúde é atingir toda população usuários de drogas para conscientizar essas pessoas da importância de não se infectar pelo vírus da aids.