Rio, 30/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O diretor superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RJ), Paulo Maurício Castelo Branco, concorda com a avaliação feita pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Lessa, de que as pequenas empresas de confecções fluminenses devem se agrupar em associações do tipo arranjo produtivo local (APL) para se fortalecer e obter maiores facilidades de crédito.

Castelo Branco lembra que pesquisa recente identificou a existência de 17 APLs no estado do Rio de Janeiro, sendo um deles o pólo de moda íntima de Nova Friburgo.

Ele enfatiza que a dificuldade de acesso ao crédito é um fator limitador para a expansão dessas empresas, em especial crédito para capital de giro e não para investimento.

"No arranjo produtivo de Friburgo, por exemplo, 80% da demanda de crédito são para capital de giro, que o BNDES tem dificuldade para financiar", constata.

O Sebrae/RJ está destinando R$ 30 milhões, 70% de seu orçamento de R$ 42 milhões, para apoio aos arranjos produtivos e ações locais este ano.