Rosamélia de Abreu e Caio Barbieri
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - Uma das mais antigas modalidades de crédito no Brasil, o penhor, criado pelo imperador Dom Pedro II em 12 de janeiro de 1861, vai mudar. A Caixa Econômica Federal, único banco que opera o sistema no Brasil, vai implantar algumas novidades para tornar mais seguro e mais acessível o sistema.
O gerente nacional de Empréstimos de Pessoa Física da Caixa, Zaqueu Ribeiro, informou que as mudanças serão implantadas a partir de 31 de maio, no Distrito Federal, e depois serão estendidas a todo o país. "Antes, a gente dava prazos de 28, 56 e 84 dias. Agora, passam a ser de 30, 60 e 90 dias", adiantou Zaqueu Ribeiro. "Outra novidade é que cada cliente receberá uma senha de uso pessoal para realizar as consultas aos contratos vinculados aos próprios CPFs (cadastros de pessoa física), no terminais de auto-atendimento", informou.
Na opinião do gerente nacional de Empréstimos de Pessoa Física da Caixa, a mudança vai aumentar a segurança do cliente nas operações.
Zaqueu Ribeiro lembrou que a operação de penhor de jóias, pedras preciosas e relógios é uma linha de crédito muito procurada e de fácil acesso. De acordo com Zaqueu, a Caixa tem hoje cerca de 1,50 milhão de contratos assinados. "É uma linha de crédito de fácil acesso, que pode ser usada inclusive por quem tiver restrições no nome", revelou.
A Caixa empresta 80% do valor da jóia penhorada, com juros de 2,47 % ao mês para até
R$ 300. Acima desse valor, os juros são de 3,12 %.