Brasília, 20/4/2004 (Agência Brasil - ABr) - O procurador de Justiça de Minas Gerais André Ubaldino Pereira disse hoje que a força-tarefa anunciada pelo governo para esclarecer o assassinato dos fiscais em Unaí (MG), apesar de sua criação ter sido articulada, não chegou a ser implementada. A força-tarefa seria composta pela Polícia Federal, polícias civil e militar, e pelo ministério público estadual e federal.

Ubaldino Pereira participou de audiência pública na comissão externa que acompanha as investigações do assassinatos de três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho em uma estrada próxima a Unaí. Os funcionários foram mortos há quase três meses. Eles fiscalizavam plantações de feijão na região noroeste de Minas Gerais. O objetivo era checar as condições de trabalho, remuneração e acomodação das pessoas arregimentadas para a colheita.

O chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Otton Teixeira Filho, confirmou a falta de integração nas investigações. Ele disse ainda que só na semana passada, a Polícia Civil recebeu um comunicado para retornar a Unaí. Otton Filho informou ainda que, neste momento, há uma parceria da Polícia Federal com a equipe de homicídios da Polícia Civil nos trabalhos de apuração.

As informações são da Agência Câmara.