Juliana Cézar Nunes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Cerca de 50 pessoas já foram interrogadas no inquérito da Polícia Federal que apura as mortes dos 29 garimpeiros assassinados em um confronto com índios Cinta-Larga. A maior parte delas é familiar ou colegas de trabalho das vítimas.
O superintendente da Polícia Federal em Rondônia, Marco Aurélio Moura, disse que 41 parentes de garimpeiros chegaram a Porto Velho para acompanhar a necrópsia dos 26 corpos resgatados da reserva na segunda-feira. Cinco foram identificados até o momento.
"Estamos em uma fase inicial do inquérito. Não ouvimos ainda os índios nem os garimpeiros que estavam na reserva no dia do conflito e conseguiram fugir a tempo. Continuamos com agentes na reserva em busca de possíveis novos corpos. O Exército está nos dando apoio logísitico," afirmou o superintendente da PF.