Brasília, 17/3/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Trabalho e Emprego, Ricardo Berzoini, pediu hoje punições mais severas para quem promove o trabalho escravo. Durante a primeira audiência pública da comissão que analisa a PEC do Senado que prevê a expropriação da gleba onde for constatada a exploração de trabalho escravo, Berzoini disse que as punições hoje são brandas, como prestações de serviços comunitários e multas de baixo valor.
O ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, defendeu a expropriação de terras para quem promove o trabalho escravo. Para ele, fazendeiro que mantém esse tipo de trabalho não deve ter direito a indenização. "Quem utiliza a terra para o cultivo de psicotrópico ou mantém trabalho escravo, nada mais justo do que a expropriação", afirmou.