Brasília - Depois de identificar 26 trabalhadores escravos na fazenda Sossego, em Canaã dos Carajás, a 120 quilômetros de Xinguara - sul do Pará, o Grupo Móvel de Fiscalização e Combate ao Trabalho Escravo está retido na Fazenda Sossego, de propriedade de Milton Ribeiro. A indenização de R$ 45 mil, calculada pelos integrantes do Grupo Móvel, ainda não foi paga.
De acordo com o procurador do Trabalho, Marcelo José Fernandes da Silva, o grupo não pode deixar a fazenda porque o transporte para os 26 trabalhadores não foi providenciado. A equipe também teria sido alertada pelo próprio fazendeiro de que as estradas estão alagadas, impossibilitando o trânsito na região. Há dois dias retido na fazenda, que teve o fornecimento de energia elétrica cortado, o Grupo Móvel não tem previsão de uma solução para o impasse.
As informações são do Ministério Público do Trabalho