São Paulo, 17/2/2004 (Agência Brasil - ABr) - O advogado do ex-presidente da Parmalat no Brasil, Luís Fernando Pacheco, negou há pouco que Gianni Grisendi tenha sido preso. "Meu cliente não foi preso e aguarda decisão da Justiça", afirmou. Ontem, no início da noite, foi divulgada a prisão de Grisendi pela Polícia Federal em um condomínio de luxo em Ibiúna, no interior paulista.
O advogado revelou que fez contato com a Interpol (polícia internacional), a Justiça e o delegado da Polícia Federal, José Elpídio Nogueira, responsável pelas investigações do caso Parmalat, e obteve a informação de que não havia nenhum pedido de prisão para Grisendi.
Segundo Pacheco, seu cliente passou o dia de ontem trabalhando normalmente no escritório da Bombril, na capital paulista, e reiterou que Grisendi está à disposição da Justiça ou de outro órgão do governo, se for convocado para prestar novos depoimentos.
Grisendi foi presidente da Parmalat no Brasil de 1989 a 2000. As investigações indicam que ele foi o braço direito de Calixto Tanzi, dono da Parmalat, que também está preso pelo escândalo financeiro de 14 bilhões de euros.