Brasília, 13/2/2004 (Agência Brasil - ABr) - A auxiliar de serviços gerais, Adeli Aguiar, abriu hoje uma conta no Banco Popular do Brasil. Ela disse que procurou o posto, instalado ontem no centro de uma cidade-satélite do Distrito Federal, porque não vai pagar taxa de serviço bancário e entende que, para quem tem pouco dinheiro e quer se candidatar a um empréstimo, é uma boa oportunidade. A senhora Adeli é um típico exemplo de clinte que o BPB procura. Baixa renda e, atualmente, excluída do sistema bancário.
Ela quer depositar todo o dinheiro que conseguir poupar, dos cerca de R$ 350,00 que ganha por mês. Às vezes consegue guardar R$ 100, outra vez R$ 50, ou R$ 20. De qualquer forma, segundo ela, agora não precisa mais guardar embaixo do colchão.
O comerciante Magno da Rocha Oliveira tem uma panificadora. Procurou o primeiro ponto do banco popular para manifestar interesse em abrigar uma agência em sua loja. Disse que tem um bom movimento e que, além de movimentar mais dinheiro, já que ganhará pelo percentual que correr no ponto do Banco Popular, poderá também ajudar as pessoas que vão ter a oportunidade de abrir uma conta ali, sem os protocolos e taxas da rede bancária.
Para ter uma conta no BPB, não é preciso comprovar renda nem endereço. Poderá, também, se candidatar a empréstimos de até R$ 600. Os clientes contarão com cartão magnético para movimentar a conta em qualquer outro ponto do DF ou do país.
O Banco do Brasil pretende instalar pontos do banco popular em lojas comerciais, como padarias, farmácias, supermercados, que também vão receber contas de água e luz, boletos bancários e outras contas. Até a primeira quinzena de março vão ser instalados no Distrito Federal 120 pontos do banco popular do Brasil.
Até o final do ano 450 pontos do BPB em todo o país vão atender a uma clientela de 1 milhão de pessoas. No próximo dia 26 de fevereiro serão instalados pontos em Guarulhos, Diadema, Osasco, ABC e São Paulo, capital. No dia 11 de março vão ser abertos também pontos no Recife.