Brasília, 5/1/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Trabalho, Jaques Wagner, afirmou hoje, que a meta do Ministério para 2004 é continuar a trabalhar para o aquecimenato da economia e para a promoção de novos postos de emprego, por meio da criação de linha de crédito do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de atividades produtivas. O FAT aprovou no final do ano
R$ 7,45 bilhões. Na avaliação do ministro, se esses recursos forem totalmente aplicados este ano, existe a expectativa de geração de 2 milhões de novos postos de trabalho.
"A fase mais dura foi superada, há mais fôlego para aquilo que o governo pretende fazer pelo crescimento da economia com justiça social, que é o objetivo central do governo Lula", declarou o ministro. O ministro voltou a defender a parceria com empresários e afirmou que vários programas lançados em 2003 começam a funcionar efetivamente neste ano. Para a área de turismo, a expectativa do Ministério do Trabalho é de geração de 1.400 novos postos. Para a área de saúde e educação também está prevista a ampliação de vagas e a meta para a área de Call Center é de 50 mil novas vagas.
O ministro do Trabalho disse ter idéias para o barateamento do custo de contratação de mão-de- obra e defendeu a idéia de abatimento do custo do trabalhadores doméstico. "Ainda depende do consenso com a Receita, a Fazenda e o presidente Lula. Seria uma forma do trabalhador comprovar o recolhimento para a Previdência que possui uma receita deprimida e de legalizar o trabalho dessas pessoas", declarou o ministro.
Segundo Jaques Wagner, existem hoje cinco milhões de trabalhadoes domésticos no país e apenas 500 mil são formalizados. A formulação de uma política pública de emprego poderá ser discutida na próxima reunião da Câmara de Política Econômica, que acontece na quarta-feira, entre o presidente Lula e ministros.