São Paulo, 14/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - Um Brasil sem fome foi o pedido que o ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano, disse que fará a Papai Noel. O ministro visitou a árvore de Natal do banco Santander/Banespa, localizada em frente ao Parque do Ibirapuera.
A árvore tem 53 metros de altura – três a mais que o ano passado – e 25 metros de diâmetro. No local, a população pode doar alimentos para o Fome Zero, em parceria com a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, nos finais de semana, das 10 às 20 horas, até o Natal.
Graziano conheceu, na base da árvore, a fábrica de brinquedos do Papai Noel, uma atração para as crianças. Em um galpão ao lado, será possível participar de atividades, como o "cantinho da música" e a sala de "Brincadeiras da Vovó".
Segundo Graziano, é importante estimular a solidariedade da população. "Faço um apelo a isso. Aqui é um exemplo onde sociedade civil e governo se juntam para estimular esse papel da solidariedade", disse o ministro. Ele lembrou que cada um pode doar um pouco, mas o mais importante é ser solidário. "Essa idéia da solidariedade é indispensável para a construção do futuro do nosso país", disse.
No ano passado, a árvore de Natal do Ibirapuera arrecadou 30 toneladas de alimentos e, neste ano, já abriu com duas toneladas, doadas pelo banco. Em várias atividades, a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida já arrecadou 100 toneladas de alimentos para este Natal em São Paulo. "Há ainda uma série de doações importantes que estão chegando. Amanhã (15), tenho uma reunião com os empresários e vou fazer um apelo para as doações", observou Graziano.
O ministro aproveitou para pedir à população que faça doações. "Quem puder dar um quilo de alimento, quem puder dar um recurso financeiro, quem puder dar um pouco do seu trabalho como voluntário – é muito importante o voluntariado – enfim, cada um pode fazer alguma coisa para melhorar esse país. Está na hora de tomarmos nas mãos o futuro do nosso país e é isso que estamos tentando estimular. Cada um fazendo a sua parte – inclusive o governo fazendo a parte dele – poderemos vencer essa guerra contra a fome", garantiu Graziano.