Brasília, 4/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - Discutir uma política nacional de esporte escolar, que colabore para a inclusão social e desenvolvimento de crianças e adolescentes carentes. Este é o objetivo do Seminário Nacional de Esporte Escolar e Inclusão Social, promovido pela Universidade de Brasília (UnB).

No encontro estão reunidos gestores estaduais e representantes do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte e da Faculdade de Educação Física da UnB, entre outros participantes, que discutirão outros temas voltados para a educação esportiva nas escolas. Eles apresentarão trabalhos e formularão novas idéias que subsidiem projetos de inclusão social do governo, como o programa Segundo Tempo, que visa democratizar o acesso à prática esportiva nos estabelecimentos públicos de educação no Brasil, colaborando para o desenvolvimento mental e físico de crianças e adolescentes carentes.

Para o secretário Nacional de Esporte e Cultura, Orlando Silva Júnior, a prioridade neste ano é trabalhar a idéia do esporte como inclusão social, com o objetivo de atender crianças e adolescentes que ainda não têm acesso a uma prática esportiva de qualidade. Segundo ele, a intenção é refletir também sobre o Segundo Tempo, para que no próximo ano sejam desenvolvidas e ampliadas novas atividades esportivas.

Estudantes que participam do seminário disseram gostar da iniciativa do governo e consideraram importante a idéia de unir esporte e educação na formação de crianças e adolescentes. Para Bruno Barz, estudante de Educação Física da UnB, é essencial educar com o apoio de práticas esportivas. "Não dá para ficar ligado simplesmente no desenvolvimento motor das crianças, a gente tem que trabalhar o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo. E a função do esporte na escola é essa: educar interligando todas essas fases", disse.

Durante o encontro está sendo elaborado o documento de intenções, revelado na Carta Brasileira de Esporte Escolar, e que será aprovado no sábado (6), quando termina o seminário.