Brasília, 26/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), defendeu há pouco a convocação extraordinária da Casa, para o encaminhamento da proposta de reforma da Previdência da chamada emenda constitucional paralela, que contém as mudanças acertadas com os partidos na matéria principal que foi aprovada na Câmara dos Deputados: "Para que a PEC seja efetivada é preciso primeiro um acordo de mérito e de prazo", lembrou o parlamentar alagoano.
De acordo com o senador, a sessão de hoje deve começar com a votação de um requerimento para juntar à PEC paralela emendas que estão no texto principal da reforma. Depois do requerimento, começa o debate sobre a PEC principal. Segundo Calheiros, cada um dos 81 senadores pode falar por cinco minutos, "Mesmo assim, acreditamos que vamos votar a reforma ainda hoje", anunciou.
O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou há pouco que vai anunciar seu voto em plenário durante 5 minutos que cada senador tem direito a falar durante a apreciação da Reforma da Previdência no Senado. Paim disse que conversou com o presidente Lula ontem e aguarda hoje um entendimento com o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini para chegar a um concenso sobre as regras de transição da Reforma: " Se as negociações avançarem em 4 pontos: subteto, inativo, paridade e transição, naturalmente acompanharei o voto do governo. Se não avançar não acompanharei". A sessão prevista para começar às 10 horas ainda não começou.