Indústria petroquímica dá sinais de recuperação

09/11/2003 - 15h43

Rio, 9/11/2003 (Agência Brasil – ABr) - A indústria petroquímica brasileira e latino-americana, que enfrentou ano passado cenários desfavoráveis, entre os quais a economia americana em recessão e a pneumonia asiática e, no caso do Brasil, o fraco crescimento econômico, começa a ter ventos positivos no sentido de recuperação da atividade.

A análise foi feita hoje à Agência Brasil pelo presidente do Grupo Unipar e da 23a. Reunião da Associação Petroquímica Latino-Americana- Apla, Roberto Garcia. Para ele, os últimos indicadores são muito bons no sentido da recuperação da atividade econômica no país. A expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2004 em torno de 4%, propiciando a retomada do nível de emprego, elevação da massa salarial e melhor distribuição de renda, irá alavancar a petroquímica,declarou.

"Vamos entrar num ciclo de alta no Brasil e no mundo, o que amplia as perspectivas de negócios", afirmou. Citou, em particular, a conclusão - no final de 2004 - do Pólo Gás Químico do Rio de Janeiro, cujos sócios são a Unipar, com 33%, Petrobrás, BNDESPAR e grupo Suzano, com investimento total equivalente a um bilhão de dólares, introduzindo no país a mais avançada tecnologia na área de termoplásticos no mundo.