Brasília, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - As prioridades nas pesquisas em Saúde serão definidas amanhã e sexta-feira (7), quando o Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde reunirá cerca de 350 pesquisadores e gestores em saúde. Entre as áreas que deverão ser destaque nos próximos anos, nos 18 campos de pesquisa, deverão ser incluídas na Agenda Nacional questões como doenças e agravos, epidemiologia e demografia, além das políticas de saúde. O seminário discutirá ainda trabalho e biossegurança, alimentação e nutrição, bioética e ética na pesquisa, na busca de soluções para os problemas onde a contribuição da pesquisa científica e tecnológica é mais relevante.
O diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia, Reinaldo Guimarães, lembra que o governo está empenhado em aumentar o número de pesquisas em saúde. "O governo está promovendo um movimento no sentido de destacar a posição do Ministério da Saúde na orientação do esforço de pesquisa em saúde no país e o aumento dos recursos orçamentários para o setor é um reflexo dessa vontade política", disse. A proposta orçamentária do Ministério prevê para o próximo ano um investimento total em pesquisa de R$ 239,9 milhões, contra R$ 75 milhões em 2003
Para o ministro Humberto Costa, este seminário não pode ser apenas uma lista com enfermidades e agravos sobre os quais os pesquisadores devem concentrar seus estudos, mas "na verdade, a Agenda precisa responder às necessidades dos diversos setores envolvidos e se preocupar com a complexidade da área de saúde para, assim, aproximar-se das necessidades do Sistema Nacional de Saúde e da população, expressas na Política Nacional de Saúde", explicou.
Esta disposição do governo de investir cada vez mais em pesquisa na área de saúde deve se tornar ainda mais concreta com a realização da II Conferência de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde, convocada para maio de 2004 – dez anos depois da primeira. Na conferência, segundo Guimarães, devem ser apresentados dois documentos: o primeiro com uma proposta de Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde; e o segundo com a proposta final da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.
Com informações da Agência Saúde