Brasília, 7/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - Líderes dos partidos estão reunidos, neste momento, no gabinete do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para tentar fechar um acordo que dê mais rapidez à votação das emendas à reforma da Previdencia. Segundo o lider do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), a intenção é fechar um acordo pelo qual apenas 7 dos cerca de 50 blocos de assunto sejam votados nominalmente. As demais votações seriam feitas simbolicamente, o que garantiria a agilidade do processo.
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), explicou seis pontos que seu partido quer que sejam votados nominalmente. Os pefelistas querem uma discussão mais aprofundada das regras de transição; da reestatização do seguro de acidente do trabalho, do regime próprio para os magistrados; das regras para a paridade entre ativos e inativos; das regras para que os ministros do Supremo Tribunal Federal fixem seus próprios salários; e também garantias para que pensionistas com mais de 75 anos não tenham redução no valor da pensão.
Agripino reforçou a posição de seu partido contra a PEC paralela que será apresenta hoje pelo relator Tião Viana (PT-AC). Para Agripino, a proposta alternativa é uma inovação desnecessária porque já existe "jurisprudência" na Câmara dos Deputados de promulgação apenas de parte de uma PEC. Após a reunião, senadores da CCJ retomam a votação das emendas.