Brasília, 7/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - Para elaborar propostas de acesso e permanência de afrodecendentes nas instituições de ensino superior, a secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, lançou há pouco, no auditório do MEC, o Grupo de Trabalho Interministerial das Ações Afirmativas das Universidades Públicas. O grupo vai fazer um levantamento dos dados étnicos sobre as desigualdades educacionais do ensino brasileiro.
De acordo com a ministra, atualmente apenas duas universidades estaduais adotam o sistema de cotas: UERJ, no Rio de Janeiro e o UNEB, na Bahia. Matilde lembrou ainda que apenas 3% das pessoas que compõem o curso superior são negros.