Rio sedia este mês assembléia anual da ITF

04/09/2003 - 16h51

Brasília, 4/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Brasil vai sediar, pela primeira vez, de 9 a 11 de setembro, a assembléia anual da ITF (Federação Internacional de Tênis), a Annual General Meeting, reunindo cerca de 300 representantes da entidade, de 140 países, no Hotel Sheraton, no Rio de Janeiro. Durante o encontro serão realizadas as eleições para a diretoria executiva, vice-presidência e presidência da ITF, esta última sem disputa: o italiano Francesco Ricci Bitti é candidato único à reeleição.

Outro fato inédito é que o Brasil terá um representante na eleição dos diretores executivos da entidade, no dia 11 de setembro. Nelson Nastás, presidente da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), será um dos 17 candidatos às 12 vagas. Nastás ressalta a importância de integrar a diretoria executiva da ITF. "Teremos voz ativa, participando diretamente das decisões internacionais da entidade", destacou.

Se ficar entre os 12 eleitos, Nastás continuará também à frente da CBT e integrando o Comitê da Copa Davis. "Não adianta estar na ITF, sem ter o poder no Brasil. O ideal é que os cargos se complementem e, com certeza, quem ganhará será o tênis brasileiro", afirmou o presidente.

Além de Nastás, estarão concorrendo às 12 vagas: Christian Bimes (França), Jan Carlzon (Suécia), Paul Chingoka (Zimbabue), Ismail El Shafei (Egito), Merv Heller (Estados Unidos), Eiichi Kawatei (Japão), Anil Khanna (Índia), Ian King (Grã-Bretanha), Raymond Mackenzie (Barbados), Juan Margets (Espanha), Eduardo Moline O´Connor (Argentina), Geoff Pollard (Austrália), Alan Schwartz (Estados Unidos), Aleksei Selivanenko (Rússia), Christine Ungricht (Suíça) e Georg von Waldenfels (Alemanha).

Os 12 candidatos com maior número de votos serão eleitos de acordo com a divisão estabelecida pela ITF. Austrália, França, Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos concorrerão a três vagas, enquanto Ásia, América do Sul e África ficarão com uma cada. Da Europa sairão dois membros. Outras duas vagas serão disputadas entre Estados Unidos, Canadá, México, países da América Central, Panamá, Ilhas do Caribe e Bermuda. As duas vagas restantes serão preenchidas pelos candidatos que obtiverem maior número votos, depois dos dez escolhidos.