Brasília, 4/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da Confederação Nacional da Indústria(CNI), Armando Monteiro, disse há pouco que o empresariado se sente frustrado com o texto da reforma tributária aprovado nesta madrugada pela Câmara dos Deputados. De acordo com Monteiro, apenas duas reivindicações do empresariado foram contempladas na emenda aglutinativa aprovada. "Durante todas as negociações, havia a expectativa de que a emenda pudesse acolher várias sugestões que, ao final, não foram incorporadas ao texto", disse Monteiro.
O empresário destacou que o teto máximo da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 25%, e a manutenção da provisoriedade da CPMF foram avanços que atenderam a pedidos do setor.
Ainda assim, segundo ele, a reforma não possui instrumentos para neutralizar o aumento da carga tributária. Monteiro criticou a forma como foi feita a desoneração de investimentos. De acordo com o presidente da CNI, realizada de maneira genérica. "Resolver essas questões seria muito importante em um momento em que o país precisa de investimentos", finalizou.