Fome Zero lança banco de dados para interessados em participar de ações do programa

27/08/2003 - 13h31

São Paulo, 27/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Interessados em participar do Programa Fome podem selecionar iniciativas e se inscrever em ações reunidas no banco de dados do programa do governo federal disponível no site www.fomezero.org.br . O banco de dados, lançado hoje, reúne informações sobre entidades, iniciativas locais e situação socioeconômica de mil municípios priorizados pelo programa Fome Zero. O sistema permite consultas "on line" e cadastramento de novas oportunidades.

Segundo o assessor especial da Presidência República Oded Grajew, o novo serviço mapeia as cidades, trazendo seu perfil e necessidades; mostra indicadores de desenvolvimento humano e entidades que já atuam no município, além das parecerias que podem ser efetuadas.

"No Brasil, hoje, felizmente, temos muitas empresas que querem investir na comunidade, querem fazer uma ação social e não sabem com quem, como, que parceria promover, em qual cidade ou região. O site dá todas as condições para empresas de qualquer tamanho investir nas comunidades mais carentes do país", disse.

Além de empresas, qualquer pessoa ou associação pode utilizar o serviço do banco de dados. As oportunidades voltadas ao combate à fome e à pobreza não se limitam a ações emergenciais, como a distribuição de alimentos, mas também englobam iniciativas estruturais, como alfabetização de adultos, construção de cisternas e aparelhamento de hospitais e bibliotecas.

De acordo com OdedGrajew, 50% das empresas do país já atuam em ações que interferem no âmbito do Fome Zero. Ele afirmou que, nos dias 9 e 12 de outubro, será realizado em Brasília um balanço das atividades do programa. Grajew afirmou que muitas empresas já enviaram suas ações. O balanço vai indicar o tipo e a avaliação das iniciativas, as mudanças que elas promoveram na comunidade e quem foram os beneficiados.

Além de Oded Grajew, participou do lançamento do banco de dados o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Luiz Marinho.