São Paulo, 27/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, recomendou, há pouco, aos empresários da indústria de transformação paulista que não fiquem defendendo a agilidade no processo de tramitação das reformas previdenciária e tributária apenas a distância. Segundo o ministro, eles precisam participar ativamente, estando presentes inclusive nas discussões no Congresso Nacional. "O Congresso se move com pressão da sociedade", assinalou ele, durante palestra no Primeiro Congresso da Indústria "Uma agenda para retomada do desenvolvimento", que está realizada desde ontem na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Em sua fala, Furlan reforçou a intenção de manter as metas de crescimento da pauta de exportação, enfatizando que o país vem, cada vez mais, ganhando novos mercados. Citou como exemplo a China, que saiu da posição de quarto lugar e já ocupa o segundo destino das remessas brasileiras ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Furlan informou que, até o final deste ano, espera-se a recuperação de dois terços do mercado argentino, onde o consumo teve baixa de US$ 2,7 bilhões no ano passado.