Barão do Rio Branco é homenageado no Rio

09/12/2002 - 11h21

Rio, 9/12/2002 (Agência Brasil - ABr) - " Barão do Rio Branco e a Alma Carioca" é o nome da exposição que homenageia o político, diplomata e historiador, José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, e faz parte do quadro de comemorações do Primeiro Centenário da sua posse como Ministro das Relações Exteriores. A mostra será inaugurada amanhã, às 18h, no Museu Histórico Nacional, e poderá ser vista até fevereiro de 2003, contendo 100 peças, entre documentos, mapas desenhados por ele, cartas, fotos , esculturas, objetos pessoas e mobiliário que reproduz o gabinete que o Barão ocupava no Palácio do Itamaraty, na cidade onde nasceu e morreu (1845-1912) e com a qual manteve profunda relação.

A exposição foi organizada pelo Centro de História e Documentação Diplomática da Fundação Alexandre de Gusmão, do Ministério das Relações Exteriores, em parceria com o Arquivo Nacional, Ministério da Cultura e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Baseada em módulos, a mostra se divide em períodos da infância, juventude e mocidade do Barão (1845-1876), seus estudos no Colégio Pedro II, sua atividade docente, como jornalista e deputado e, por último,o período como Ministro das Relações Exteriores (1902-1912), onde se empenhou no sentido de criar uma nova imagem do Rio de Janeiro e transformar a cidade no cartão-postal do país.

O Barão do Rio Branco ficou conhecido como uma dos articuladores da construção dos limites de fronteiras do Brasil. Contribuiu, dicisivamente, como diplomata, nas negociações para manter o domínio brasileiro sobre o Acre e o Amapá e na questão com o Uruguai sobre as regiões das Missões, no Rio Grande do Sul. Sua posse no Itamaraty, em 1º de dezembro, foi marcada pelo grande apoio manifestado pela população carioca, que o recebeu com festa quando chegou do exterior para assumir o cargo.