Viva Maria
Em 7 de setembro de 1922 o rádio foi ao ar pela primeira vez, no Brasil. A capital ainda era o Rio de Janeiro e, do alto do Corcovado, o transmissor instalado permitiu a irradiação do discurso do presidente Epitácio Pessoa na comemoração do centenário da República. E justo este ano, quando o rádio comemora 90 anos, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) preparou uma festa com transmissão inédita do Rio de Janeiro. A produção do mega evento é da TV Brasil e a produtora Eliane Fernandes compartilha os bastidores da festa.
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A maior floresta tropical do planeta abraça os estados brasileiros do Acre, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia, Amazonas, Tocantins, Maranhão e parte do Mato Grosso. Sem falar nos países da América do Sul, como Venezuela, Guianas, Suriname, Bolívia, Colômbia, Peru e Equador. Viva a Amazônia e os povos da floresta que inspiram o trabalho e a luta de mulheres como a marisqueira Célia Regina das Neves, que está agora à frente da Secretaria das Mulheres. Em entrevista a Mara Régia, ela ressaltou a luta das mulheres da região na conquista por uma vida digna.
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E o cantador que tem a floresta na garganta, Nilson Chaves, compôs uma música em sintonia com as vozes dos povos da Amazônia. Ele conseguiu traduzir o navegar da Rádio Nacional da Amazônia, nos últimos 35 anos, pelos rios e comunidades extrativistas da região. Confira.
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A poetisa, Kênia Silva, de Xinguara, no Pará, autora do poema Maria Quarquer, fala da importância da Rádio Nacional da Amazônia na vidas das mulheres da floresta.
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E são os ouvintes que falam da importância dessa comunicação. Galvanda Galvão, que é poeta, mestre em sociologia e pesquisadora de uma nova cartografia da Amazônia, diz que a Rádio Nacional leva verdade, fortalecendo as relações sociais das comunidades e fazendo um link com os saberes tradicionais dos povos. Já a trabalhadora rural do norte do Mato Grosso, Maria Maia, diz que a Rádio Nacional da Amazônia é potência em comunicação e conscientização.
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A pesquisadora Terezinha Dias, agrônoma da Embrapa e ecologista, conta a história dos índios Kraô em busca da semente trazida pela estrela mulher que originou as Feiras de Sementes Tradicionais que acontecem uma vez por ano. E este ano, de 3 a 7 de setembro, na Aldeia Moxkarakô, em São Félix do Xingu, acontece a I Feira de Sementes Tradicionais Kayapó, com mesas redondas, oficinas e rodas de conversas.
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Maria da Paz Silva Oliveira, da Quinta Agrovila, Terra Nova do Norte, Mato Grosso, ganhou a promoção relâmpago do cantor e compositor Tião Simpatia sobre a Lei Maria da Penha. Um pacote com CD e DVD, e mais livros de Cordel, numa campanha que defende a não violência contra a mulher.
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O programa agradece a todos que, ao longos desses dois últimos meses, colaboraram com a campanha. Principalmente aos doadores de cabelo e aos 42 médicos da Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas que se mobilizaram para realizar cirurgias reparadoras nas vítimas de escalpelamento da Amazônia.
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A Associação das Mulheres Ribeirinhas Vítimas de Escalpelamento se prepara para uma blitz nos igarapés próximos à capital do Amapá, Macapá. Junto com a Marinha e o Corpo de Bombeiros, as mulheres vão abordar as embarcações para alertar para o perigo de escalpelamento por motores de barco. Elas vão distribuir kits de prevenção para evitar este acidente tão brutal.
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Instituições que estiveram envolvidas na mobilização da segunda etapa do mutirão de cirurgias reparadoras em vítimas de escalpelamento, ocorrido nos dias 17 e 18 deste mês, no Amapá, se reuniram discutir novas estratégias de prevenção de acidentes com o eixo do motor de embarcações de pequeno e médio porte na Amazônia.
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