Desafio da indústria naval do país é ganhar competitividade internacional

12/01/2014 - 18h04

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Cumprida a primeira etapa das orientações governamentais de reativar e dar competitividade à indústria naval brasileira, tirando-a da inércia em que ela se encontrava, o objetivo agora é dar ganho de escala para que o setor possa se tornar competitivo no mercado internacional.

A avaliação foi feita à Agência Brasil pelo presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Segundo ele, o país vem conseguindo cumprir etapas e atinge os objetivos para que os navios construídos tenham cada vez mais conteúdo nacional.

“Ao criarmos o Promef [Programa de Modernização da Frota de Petroleiros] e priorizarmos a construção de plataformas no país, nós mirávamos três premissas básicas: fabricar unidades de transporte e produção no Brasil, o que foi possível com a construção de estaleiros nacionais; aumentarmos gradativamente o índice de nacionalização dessas unidades [65% de conteúdo local na primeira e 70% na segunda fase]; e nos tornarmos competitivos mundialmente, após a curva de aprendizado”, ressaltou o presidente da Transpetro.

Para Machado, as metas estão sendo alcançadas e o país avança a cada ano. “Já atingimos o índice de conteúdo local de 65%, vamos atingir os 70% nesta segunda etapa”. Para atingir a maturidade e adquirir competitividade no mercado internacional, após a chamada curva de aprendizado, os principais players da indústria naval internacional levaram 63 anos (Japão), 53 anos (Coreia do Sul) e 23 anos (China).

Edição: Marcos Chagas

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