Da Agência Brasil*
Macau (China) – Dois novos casos de gripe aviária H7N9 foram confirmados nessa quarta-feira (8) em Hong Kong e na vizinha província chinesa de Guangdong. Os pacientes estão internados em estado crítico, informou a imprensa da antiga colônia britânica.
De acordo com a edição de hoje do jornal South China Morning Post, o novo caso em Hong Kong é de um homem de 65 anos, que viajou à cidade chinesa de Shenzhen no dia 1º e regressou a Guangdong no dia seguinte.
Ontem, o paciente estava internado em um hospital da Região Administrativa Especial chinesa em estado crítico. Ele não teve contato direto com aves, mas passou por um mercado de Shenzhen que será inspecionado hoje. Uma menina de quatro anos que esteve em contato com esse homem está de quarentena, segundo as autoridades locais.
Este é o terceiro caso registrado em Hong Kong, mas as autoridades suspeitam que todos os pacientes tenham contraído o vírus durante viagens a Shenzhen.
Um dos três casos resultou na morte de um homem de 80 anos, residente em Shenzhen, no dia 26 de dezembro, a primeira pessoa a morrer em Hong Kong infectada com o H7N9. Outro envolve uma empregada doméstica indonésia, que continuava internada nessa quarta-feira em situação estável.
As autoridades da província chinesa de Guangdong confirmaram também que uma mulher de 51 anos foi diagnosticada com o tipo H7N9 da gripe aviária na cidade de Foshan, depois de ter comprado uma galinha e a ter matado, em casa, no dia 31 de dezembro. Ela foi internada na sexta-feira e ontem encontrava-se em estado crítico. Foi o terceiro caso registrado na província nesta semana.
As autoridades de Guangdong confirmaram ainda a morte, na segunda-feira (6), de um homem de 39 anos que tinha sido diagnosticado com o vírus. A província chinesa já contabilizou dez casos de H7N9 desde agosto.
A China já registrou 151 casos da gripe H7N9 e, incluindo Taiwan e Hong Kong, o número chega a 156 casos, que causaram 49 mortes.
Os especialistas acreditam que o vírus é transmitido principalmente por meio do contato com aves ou seus produtos derivados, secreções e excrementos. Há suspeita de que ele possa ser transmitido entre humanos, o que ainda não foi provado.
*Com informações da Agência Lusa
Edição: Graça Adjuto