Andreia Verdélio
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Polícia Militar do Maranhão prendeu ontem um suspeito de atirar contra o 9° Distrito Policial de São Luís, na última sexta-feira (3). Segundo a assessoria do governo do estado, durante a abordagem ao suspeito, um homem de 23 anos, os policiais apreenderam um revólver calibre 38, 100 gramas de crack e 100 gramas de cocaína.
O suspeito foi autuado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, e aguarda decisão da Justiça.
Com essa prisão, já são 18 pessoas detidas nos últimos cinco dias, suspeitas de envolvimento em ações violentas na capital maranhense. Quatro ônibus foram atacados e incendiados em São Luís. Um deles, na Vila Sarney Filho, deixou quatro pessoas feridas e uma criança morta. Os ataques teriam ocorrido em represália à atuação das forças policiais no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Maranhão informa que o estado de saúde das vítimas é estável. Márcio da Cruz Nunes, de 37 anos, respira com a ajuda de aparelhos. Ele teve 72% do corpo queimados e encontra-se em estado grave, mas estável. Abyancy Silva Santos, 35 anos, teve queimaduras em 10% do corpo e segue internada na enfermaria do Hospital Tarquínio Lopes Filho, o Hospital Geral.
Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, teve 40% do corpo queimados e está no mesmo hospital. Ela está lúcida e recebe o tratamento padrão, com acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Juliane é mãe de Ana Clara Santos Sousa, a menina de 6 anos que morreu na última segunda-feira (6) em decorrência das queimaduras em 95% do corpo. A menina estava internada no Hospital Estadual Infantil Juvêncio Matos com a irmã, de 1 ano e 5 meses, que tem quadro estável e ainda encontra-se na enfermaria pediátrica.
Edição: Denise Griesinger
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