Coreias negociam encontro entre famílias separadas durante a guerra que dividiu os dois países

16/08/2013 - 9h59

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - As autoridades da Coreia do Sul propuseram hoje (16) à Coreia do Norte uma reunião no dia 23 para organizar a primeira reunião, em três anos, de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-1953). Em comunicado, o Ministério da Unificação da Coreia do Sul apelou à Coreia do Norte que aceite a proposta da reunião na região fronteiriça de Panmunjom.

Ontem (15), durante as comemorações do Dia da Libertação do Japão, a presidenta sul-coreana, Park Geun-hye, defendeu a criação de um parque em memória às famílias separadas pela guerra. A ideia é que o parque seja construído na área desmilitarizada fronteiriça entre os dois territórios.

Pelo menos 73 mil sul-coreanos, dos quais 80 % têm mais de 70 anos, pediram ao governo sul-coreano encontros com parentes que estão na Coreia do Norte. Desde o final da guerra, houe 18 reuniões de famílias separadas pelo conflito – a última no outono de 2010.

As duas coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito terminou com um armistício e não com um tratado de paz.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home

Edição: Talita Cavalcante