Polícia Federal ajudará na investigação sobre morte de ambientalista

15/08/2013 - 19h37

Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Polícia Federal vai acompanhar as investigações a respeito do assassinato do ambientalista espanhol, Gonzalo Alonso Hernández, no município de Rio Claro (RJ). A ação foi determinada, hoje (15), pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após pedido do Partido Verde (PV).

Gonzalo Hernández, 49 anos, foi encontrado morto, dia 6 deste mês, no sítio onde morava, em Rio Claro. Segundo a polícia, a morte do espanhol pode ter sido uma retaliação pelas frequentes denúncias que ele fazia contra a extração ilegal palmito e os criadores de gado, que agiam dentro de uma área de proteção ambiental.

O ambientalista, que vivia há 16 anos no Brasil, plantou 4 mil árvores na área do Parque Estadual Cunhambebe. O parque, criado em 2008, tem 38 mil hectares, abrangendo os municípios de Angra dos Reis, Rio Claro, Mangaratiba e Itaguaí.

Pela manhã, a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio informou que vai oferecer recompensa, por meio do serviço Disque-Denúncia, para quem ajudar a prender os assassinos de Hernández.

O anúncio foi feito pelo secretário Carlos Minc, que esteve na manhã de hoje (15), com a viúva e os irmãos do ambientalista, em  audiência com a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha.

 

 

Edição: Beto Coura
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