Principais estações de trem do Rio ficarão abertas 24 horas para atender a peregrinos da JMJ

19/07/2013 - 21h08

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Cerca de 600 voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) já estão nas estações de trem mais movimentadas do Rio de Janeiro para auxiliar os voluntários e peregrinos estrangeiros que estão chegando ao Rio para participar do evento religioso. Por causa do aumento de passageiros durante a JMN, de 23 a 28 deste mês, a Supervia, concessionária que administra o serviço de trens do Rio, montou um esquema para reforçar o atendimento ao usuário durante a jornada.

A partir da próxima quinta-feira (25) até domingo (28), todas as estações ficarão abertas 24 horas para desembarque. Para embarque, ficarão abertas apenas as estações de maior movimento (Central do Brasil, São Cristovão, São Francisco Xavier, Silva Freire, Engenho de Dentro, Cascadura, Madureira, Deodoro, Magalhães Bastos, Realengo, Bangu, Campo Grande, Paciência e Santa Cruz).

De acordo com a Supervia, foi feito um planejamento para a jornada e o trem será um dos principais meios de locomoção durante o evento. O atendimento será reforçado na zona oeste, nas estações de Campo Grande e Santa Cruz, eixos vizinhos à Guaratiba, em função da vigília, na madrugada de sábado (27) e da Santa Missa, no Campus Fidei, às 10h, de domingo (28).

A voluntária da Paróquia São Sebastião, em Bento Ribeiro, Tatiane Rezende, de 32 anos, está participando como voluntária da JMJ e auxilia os voluntários e peregrinos que passam pela Estação Central do Brasil.

“Está sendo gratificante trabalhar na JMJ. Eu não conhecia a jornada, conheci este ano, e estou aqui trabalhando como voluntária. É muito legal a mistura de idiomas, de pessoas de outros lugares. Aqui no trem da Central do Brasil, tem o posto de informações onde fica sempre alguém que conhece o Rio e voluntários de outros países, fazendo como se fosse uma tradução para orientarmos melhor os peregrinos a chegar em algum lugar, a pegar o trem, essas coisas”, disse.

Juan Carlos, de 32 anos, veio do México para ser voluntário do evento. Ele está trabalhando na estação. “Estou achando incrível. Tem muita gente de todos os cantos do mundo, e eu estou conhecendo muitas pessoas de diferentes lugares. O meu trabalho aqui é orientar, estou gostando muito. Eu não sou do Rio, mas as pessoas que moram aqui me explicaram algumas coisas, alguns lugares daqui. Como temos as guias do trem, do metrô, fica mais fácil orientar os peregrinos internacionais que talvez não falem o português. Eu estou tentando explicar para eles como chegar a diferentes estações, diferentes lugares e quando eu não sei, eu pergunto alguém aqui e faço a tradução”, declarou.

 

Edição: Aécio Amado

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