Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Indicado para ser o próximo primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, de 46 anos, reúne-se hoje (25) com líderes de vários partidos políticos em busca de um acordo para formar a equipe de governo. Apontado como um político da esquerda moderada, ele começou uma série de consultas com os dirigentes de vários partidos. Há dois meses, a Itália vive em clima de incerteza política devido à falta de consenso entre os líderes
Letta disse que aceita formar um governo, mas não o fará "a qualquer preço". As reuniões ao longo do dia servirão para confirmar se pode contar com o apoio necessário para formar o governo.
O primeiro-ministro indicado conversou com Nichi Vendola, do Partido Esquerda, Ecologia e Liberdade (SEL). Após a reunião, Vendola disse que o partido estará na oposição, porque considera errado um governo de ampla maioria, com a presença dos grandes partidos, em um momento em que os cidadãos pedem mudanças e uma nova forma de fazer política.
Vendola acrescentou que o grupo não fará uma “oposição populista” e acrescentou que o futuro governo terá de enfrentar a crise econômica. Segundo ele, é fundamental também dar respostas à sociedade sobre eventuais mudanças na Previdência Social.
Letta também se reuniu com o líder do Partido do Alto Adigio (subTirol), Subtiroler Volkspartei. Ele conversou ainda com Giorgia Meloni, que foi ministra do governo do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi e dirige o partido conservador Irmãos de Itália, e com dirigentes do Valle de Aosta.
Ainda hoje estão programadas reuniões com líderes dos partidos Povo da Liberdade (PDL), de Berlusconi, Giuseppe Schifani e Renato Brunetta, do Partido Democrata, de Luigi Zandi e Roberto Speranza, e do Movimento 5 Estrelas, de Claudio Crimi e Roberta Lombardi.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Graça Adjuto