Mais de 70 empresas de 18 países têm interesse em explorar petróleo no Brasil

04/04/2013 - 16h28


Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou hoje (04) que 71 empresas de 18 países e três territórios ultramarinos entregaram documentação de qualificação para se habilitarem a participar da 11ª rodada de Licitação de áreas para exploração e produção de petróleo nas bacias sedimentares do país.

Segundo nota da ANP, deste total, 19 empresas são do Brasil (país com maior número de pretendentes); oito são dos Estados Unidos; seis, do Reino Unido; cinco, do Canadá. Austrália, Ilhas Cayman e Colômbia participam com três empresas cada. Já a China tem duas empresas habilitadas, mesmo número de outros cinco países: Bermudas, Espanha, França, Noruega e Panamá.

A 11ª rodada vai licitar 289 blocos em 23 setores, totalizando 155,8 mil quilômetros quadrados (km²), distribuídos em 11 bacias sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano Sul.

Segundo a ANP, dos 289 blocos, 166 estão localizados no mar, sendo 94 em águas profundas, 72 em águas rasas, e 123 em terra. A 11ª rodada será realizada nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro.

“O objetivo da 11ª rodada é promover o conhecimento das bacias sedimentares, desenvolver a pequena indústria petrolífera e fixar empresas nacionais e estrangeiras no país, dando continuidade à demanda por bens e serviços locais, à geração de empregos e à distribuição de renda”, informa a ANP.

Para alcançar esses objetivos, a agência mantém a aplicação de regras de conteúdo local, que possibilitam o fortalecimento de fornecedores nacionais de bens e serviços. “A oferta de áreas em diversos estados brasileiros contribuirá para a redução das desigualdades a partir da descentralização da produção de petróleo e gás no país, incentivando o crescimento da indústria petrolífera em regiões em que este segmento é inexistente ou incipiente”, conclui a nota.


Edição: Denise Griesinger

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