Paulistanos devem enfrentar temporais até terça-feira, prevê Inmet

15/02/2013 - 12h11

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - A capital paulista deve enfrentar hoje (15) novamente problemas por causa da forte chuva. Ontem foram registrados 80 pontos de alagamentos (40 intransitáveis), fechamento do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, por cerca de uma hora (para pousos e decolagens), e interdições parciais de ruas provocadas pela queda de 14 árvores.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é a de que esses temporais voltem a ocorrer, sempre no meio da tarde, até pelo menos terça-feira (19). “Até lá, isso não deve mudar muito. Deve ficar abafado com temperatura de 31° graus Celsius [ºC] a 33°C, durante o dia, e em torno de 21°C na madrugada.O calor de verão permanece com forte umidade”, explica o meteorologista Marcelo Schneider. Ele alerta que há expectativa de chuva com potencial de alagamento e chance de granizo novamente como houve ontem em algumas regiões.

De acordo com Schneider, ontem foi o dia mais quente do ano, chegando aos 33,3°C, desde o dia 5 de janeiro quando as temperaturas chegaram a 32,7°C. “Com esse calor todo mais a umidade do ar, é normal que ocorram os temporais. Isso é típico das época. Em algumas áreas chove mais em outras, menos. Ontem a chuva se cumulou mais na zona oeste”. De acordo com a medição feita em uma das bases do Inmet, em Barueri, próxima à zona este, o volume pluviométrico chegou a 76 milímetros (mm). O volume médio por mês chega a 230 mm.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) informou que a chuva de ontem foi causada pela junção do forte calor e a entrada de uma brisa marítima. Esses dois fatores reunidos normalmente resultam em chuvas de verão. Segundo o CGE, a chuva começou na zona leste com índices pluviométricos de 26,6 mm no bairro de Itaquera, o que equivale a 12% da média prevista para o mês.

A região mais atingida foi a zona oeste, com 73,6 mm, que equivale a 34% da média para o mês. O bairro Pinheiros registrou o maior índice pluviométrico com 100 mm, quase a metade (46%) do previsto para fevereiro.

Edição: Talita Cavalcante

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